12 março 2012

Tutto Fellini


O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro traz a exposição Tutto Fellini, com cerca de 400 itens reveladores do universo do cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993). Fotografias de bastidores, desenhos feitos pelo próprio diretor, revistas de época, cartazes, entrevistas e trechos de filmes compõem a mostra, que exibe muitos documentos inéditos. Com curadoria de Sam Stourdzé, diretor do Musée de l'Elysée, em Lausanne, que fica na Suíça.


Paralelamente à exposição, haverá uma mostra de filmes de Fellini no cinema do IMS-RJ. Serão exibidos mais de 20 filmes, entre eles seu primeiro longa Mulheres e luzes (1950), e também As noites de Cabíria (1957), Os palhaços (1970), A estrada da vida (1954), Julieta dos espíritos (1965), Abismo de um sonho (1952), Ginger e Fred (1986), Oito e meio (1963).

Ao longo da exposição Tutto Fellini, o IMS-RJ promoverá toda sexta-feira, às 14h, a apresentação de um filme comentado e com entrada franca.No dia 16 de março, José Carlos Avellar, crítico e curador da programação de cinema do IMS, comenta As noites de Cabiria. Já no dia 23 de março, Avellar e Teresa Azambuja falarão após a exibição de Tobby Dammit (1968), episódio de Histórias extraordinárias, que conta com dois outros episódios dirigidos por Roger Vadim e Louis Malle. No dia 30/3, Avellar e Teresa comentarão As tentações do dr. Antonio (episódio de Boccaccio 70). Além disso, no dia 17 de março (sábado), às 16h, o professor de cinema Hernnani Heffner comentará o filme Ensaio de orquestra (1978). Esta última sessão será paga.A programação completa da mostra de cinema pode ser vista no site www.ims.com.br 


Sobre a exposição Tutto Fellini:

Construída como uma espécie de laboratório visual, a mostra favorece o diálogo entre imagens estáticas e em movimento Seguindo um percurso pontuado pelas obsessões de Fellini, a exposição investiga o século XX do diretor: o século do cinema, claro, mas também o da imprensa, das mídias, da televisão, da publicidade, ou seja, das imagens. A montagem não segue um padrão cronológico, nem filmográfico, e sim temático. Dessa forma, Tutto Fellini é dividia em quatro núcleos: 

1. Cultura popular: a mostra exibe seus primeiros trabalhos como caricaturista, iniciado quando, no final dos anos 1930, Fellini deixa Rimini, sua cidade natal, e parte para Roma. Desenha para jornais satíricos como Marc’Aurelio, 420 e Travaso. Passa a escrever roteiros para vários diretores, entre eles Roberto Rosselini. Em 1950, co-dirige com Alberto Lattuada seu primeiro filme, Mulheres e luzes. Para criar o seu segundo longa, Abismo de um sonho (1952), Fellini se apropria da fotonovela. Esse e outros elementos da sociedade italiana no pós-guerra, que sempre permearam a obra de Fellini, são encontrados nesse núcleo da mostra: os desfiles religiosos ou políticos; os jantares (e a sátira ao excesso de espagueti); o circo, que pautou sua produção desde Mulheres e Luzes até Os palhaços (1970); a mídia – para seus filmes, Fellini produzia peças publicitárias que faziam uma paródia à sociedade italiana, como os outdoors de Ginger e Fred (1986); quadrinhos – a exposição exibe uma fotonovela com Marcello Mastroianni interpretando o papel de Mandrake, o Mágico (inspirado na história de Lee Falk) e também a HQ A viagem de Giuseppe Mastorna, projeto antigo do diretor para um filme nunca terminado publicado na revista Ciak, na década de 1990. 

O público também poderá conferir fotos de anônimos que se candidatavam aos papeis de seus filmes. Fellini também guardou imagens de uma jovem atriz italiana que, procurando sucesso, fez um striptease no Rugantino, casa noturna badalada da época. As fotos foram publicadas em vários jornais e inspiraram o cineasta a escrever a cena em que atriz Nadia Gray tira a roupa em A doce vida (1960). O filme aborda, entre outros assuntos, o nascimento das publicações sobre celebridades. E é a partir dele que se passa a usar o termo paparazzi, já que o fotógrafo Paparazzo (Walter Santesso), que acompanhava o repórter Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), perseguia os famosos para conseguir boas fotos.

2. Fellini em ação: explora o trabalho de Fellini por trás das câmeras. São imagens que revelam sua relação com sua equipe de cenógrafos; com o Studio 5, da Cinecittá, onde filmou a maior parte de suas produções; a escolha da trilha sonora e sua célebre parceria com Nino Rota; a direção de arte – Fellini trabalhou por muitas vezes com Piero Gherardi, com quem ganhou dois Oscars –; e o roteiro. Mesmo com muito improviso nas filmagens, Fellini era rodeado por uma equipe de grandes roteiristas, que o acompanharam por muito tempo, como Ennio Flaiano e Tullio Pinelli. Em 1956, o então poeta que se tornaria grande cineasta Pier Paolo Pasolini trabalhou no roteiro de Noites de Cabíria. 

3. A cidade das mulheres: serão apresentadas ao público os vários tipos de mulher presentes nos filmes de Fellini. Prostitutas, mães, femme fatales, ninfomaníacas, etc. Além disso, ganharão homenagens as atrizes que se tornaram divas, como Anita Ekberg (de A doce vida, Boccaccio 70, Os palhaços e Entrevista), Anna Magnani (Roma de Fellini) e Giulietta Masina (Mulheres e luzes, Abismo de um sonho, A estrada da vida, A trapaça, Noites de Cabíria, Giulietta dos espíritos e Ginger e Fred), com quem Fellini se casou em 1943. 

4. A invenção biográfica: nesta seção o público poderá rever imagens das visões de alguns personagens dos filmes de Fellini (como as que Snàporaz, alterego do diretor interpretado por Marcello Mastroianni, tem no filme Cidade das Mulheres), além de conhecer o Livro dos Sonhos, reunião de desenhos feitos por Fellini durante 30 anos (entre 1960 e 1990) a partir de seus sonhos.


Mais Federico Fellini

Aos 19 anos, Fellini partiu de Rimini para conquistar Roma. Iniciou a carreira como caricaturista de jornais satíricos, mas já nos anos 1940 começou a escrever e colaborar com a redação de vários roteiros de filmes. Amigo de Roberto Rossellini, foi seu assistente em Roma, cidade aberta (1945), antes de começar a atuar como diretor, em 1950, com Mulheres e luzes. O Oscar obtido por A estrada da vida (1954) lhe trouxe o reconhecimento internacional. Quando estava com 40 anos, Fellini provocou escândalo com A doce vida (1960). A Igreja, que até então o apoiava – a ponto de considerá-lo um cineasta católico –, ficou indignada com o filme, que julgou decadente e blasfemo. Homem de espírito livre, Fellini seguiu sua carreira longe de correntes ou escolas. Abalou as regras da narrativa, desconstruiu a noção de enredo, repensou o cinema. Oito e meio  (1963) representou uma nova ruptura. Suas interrogações acerca da criação e a reflexão sobre o cinema o levaram a ultrapassar as fronteiras do real para explorar o mundo do imaginário. As lembranças de infância, o inconsciente e os sonhos passaram então a fazer parte de sua obra. Além de manter sua biografia pessoal como tema recorrente de seu cinema, Fellini não hesitava mais em interpretar a si mesmo nos filmes.

Tutto Fellini
Abertura: 10 de março de 2012, às 17h
Exposição: de 11 de março a 17 de junho de 2012
De terça a sexta, das 13h às 20h
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Entrada franca
Classificação livre
De terça a sexta, às 17h, visita guiada pelas exposições. Ponto de encontro na recepção. 
Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500

Postado por Tais Carvalho com dados da assessoria IMS.

19 maio 2011

Nilza Maria Barros da Costa - Moradora de rua


Entre a entrevista e o ato de escrever o perfil alguns dias se passaram, mas Nilza, 49 anos, moradora de rua, não saiu de meu pensamento e de minhas conversas. E o que mais me surpreende nas atitudes dela é a sua imensa vontade de liberdade.

Antes de abordarmos a moradora de rua, perguntamos a vigias e porteiros como ela era. Há muita ela frequenta o bairro de Santa Teresa. Todos sabem quem ela é, mas ninguém sabe dizer seu nome e muitos afirmam: “Não é sociável”. Preparamos uma garrafa de café e um sanduíche, com queijo, afinal todo mundo gosta de queijo e partimos para a abordagem.

“Bom dia! Podemos conversar com você?”. A resposta veio com um sorriso. Nos sentamos no chão, nos identificamos como estudantes de jornalismo e começamos a conversar, sem roteiro, nem pauta, apenas de coração aberto.

Nilza era moradora do morro Lagoinha, perto do morro dos Prazeres, também em Santa Teresa. Aproximadamente em abril de 2010 aconteceram deslizamentos no local. Nilza conta que só teve tempo de pegar sua carteira de trabalho e sair correndo de seu barraco. Quando voltou sua casa já estava tomada e só lhe restava à rua. Documento, aliás, que tem muito orgulho de mostrar apesar “da cara de bandida da foto”.
“Viver na rua é muito duro, estou com pneumonia, me trato no posto. Mas até minha dentadura já levaram!”. Conta enquanto tosse e cospe em um jornal. “Não gosto de cuspir no chão”.

A guerra para se ter um lugar e o maior amor do mundo.

Nilza fica sempre na porta do mesmo prédio. Conta que no Carnaval passado juntou 60 sacos de lata. A síndica chamou a Comlurb e mandou retirar tudo. Aproximadamente R$ 2.000 em latas. “Uma maldade. Agora eles vão ter que me aturar aqui!”, sentencia. As latinhas tem sido seu único meio de sobrevivência. Ela junta e carrega tudo até o Estácio para vender. “tenho que fazer isso, pois tenho uma filha”, revela. Aniel Cristina tem 10 anos e vive com o “Zé, o cara que vende pastel”. Além da filha de Nilza ele cuida de outras crianças, mas não sabemos mais detalhes. Apenas que ele cuida muito bem da criança. “Não é com qualquer um que podemos deixar uma menina”. Apesar de morar na rua, Nilza leva a filha para a escola e no dia das mães ganhou presentes da filha: uma carta e um moranguinho que vira sacola. Ela conta que a filha disse que o presente era Lino, mas que tinha certeza que a mãe ia acabar dando para ela. “É verdade minha filha, é muito fino pra mim, fica pra você.” A filha é fruto do “maior amor do mundo”. O pai da menina se relacionou com Nilza por 10 anos e quando soube que ela estava grávida, abandonou as duas. “Quando a doença apareceu, eu precisei da ajuda dele. Disse que ia colocar na justiça”. O homem chegou a ameaçá-la de morte se ela fosse até o fim com essa história. “Eu te amo, mas eu te mato. “Me deu um beijo e foi embora”, conta emocionada. “Eu botei ele na justiça! ”.

A família

A doença de qual Nilza fala é a AIDS. Ela demorou a revelar qual era o problema e quando o fez, foi de forma sutil. E por conta da doença, ela não se relaciona com a família. Irmãos, irmãs e um filho de 31 anos que não vê há um ano. “Ele resolveu cuidar da família dele. E eu? Sou o quê? Me esquece então!”. Ela argumenta que seus irmãos nunca gostaram dela, pois era a preferida do pai, que morreu de infarto, dormindo, aos 47 anos. “Gosto mais do meu pai, do que dos meus filhos!”.

O trabalho e a liberdade.

Segundo ela a doença atrapalha a trabalhar. A prefeitura já tentou ajudá-la. Mas para ela não dá. “Mas eu não agüento. Eu sou muito livre, eu não tenho regra, sempre fui hippie, eu quero ficar a vontade”. Nilza trabalhava com artesanato em couro. Já fez trabalho que foram vendidos no estrangeiro e figurinos que fizeram parte da minissérie “Lampião e Maria Bonita” da Globo. Mas perdeu tudo “na doideira”. Drogas, perguntamos. “Claro”, responde com naturalidade. E conta que gosta de maconha, mas evita o pó, pois machuca muito o nariz, sangra. E como um ato de confiança, tira do tênis surrado uma trouxinha de maconha pergunta se não queremos dividir. Agradecemos e recusamos, mas fiquei com a sensação que aquela era a forma de Nilza mostrar sua amizade, a confiança. Alguns artesões do bairro já ofereceram ajuda, mas Nilza não quer ser contratada como aprendiz, para ganhar R$ 100,00 por semana. “Fico dura, mas continuo livre”, repete enérgica. Conta que faz sua higiene nos bares, que usa o que “acha” por ai e que assim vai vivendo. Agradecemos a conversa. Ela diz que adorou e que foi bom a gente ter a acordado, já que é hora de levar a filha na escola. Perguntamos se ela quer ficar com a xícara. Ela diz que sim e que quer ver a reportagem depois. Vamos embora. E desde então Nilza e seu sonho de liberdade habitam em mim.

Fotos e entrevista Tais Carvalho

09 maio 2011

Thor , o Deus do Trovão.


A Marvel lança mais uma peça-chave para o lançamento de “Os vingadores” e acerta no alvo com “Thor”. “Os vingadores” já está em fase de produção e é a liga criada pela Marvel que une além de Thor, o Homem de Ferro, Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e o Capitão América (ufa!). Mas isso é outra crítica, voltemos ao Deus do Trovão.

Thor (Chris Hemsworth) está para receber a coroa do reino de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins), quando forças inimigas invadem a cidade quebrando um acordo antigo de paz. Disposto a se vingar, o jovem guerreiro dá início a um conflito entre os povos, desobedecendo a ordens supremas do Rei. Pela sua arrogância e intolerância Thor é mandado a Terra sem seus poderes. Perdido, ele vai ter muito trabalho até entender onde está e como fazer para voltar para casa. Na Terra, Thor conhece a engajada cientista (Natalie Portman) que o ajuda. Em Asgard o ciumento irmão de Thor, Loki (Tom Hiddleston) tem um plano para assumir de vez o trono das mãos de Odin.

O filme é uma grande sucessão de acertos e todos eles giram em torno de um homem: Kenneth Branagh. O ator e diretor inglês ao longo de sua carreira se especializou em filmes Shakespeariano ou que envolvessem grandes clássico como “Frankenstein de Mary Shelley” de 1994. Só para ser ter um ideia o diretor já atuou ou dirigiu ou os dois, clássicos como: “Henrique V" (1989), “Muito barulho por nada” (1993), “Hamlet” (1996) e “Othelo” (1995). Com tantos filmes dentro do estilo “antipipoca”, Kenneth Branagh parecia à escolha mais improvável para dirigir “Thor”. Improvável sim, certeira também.

Um diretor como ele preza uma excelente fotografia, um roteiro inteligente e bons atores em cena. E elementos como esses fazem qualquer filme ficar muito bom. A fotografia de “Thor” é realmente eficiente. No mundo de Asgard os efeitos 3D são usados de forma impressionante. Na Terra Branagh nos brinda com planos e contra planos tão lindamente compostos que você pensa que nem precisava tanto para um filme de ação. E se você não prestar atenção em nada disso é por que provavelmente está envolvido com os personagens e com a ação. Um roteiro amarrada por muitas mãos. São 3 roteiristas além de 2 que cuidaram do argumento e 3 pessoas (incluindo Stan Lee) que cuidaram da consultoria relacionada aos quadrinhos.

A história dosa comédia, ação, humor, romance, de modo a tornar “Thor” um experiência acima de tudo divertida. Ótimas falas para ótimos atores. Não existe um ator em cena que não vista com propriedade a pele de seu personagem. Destaque para Tom Hiddleston, que interpreta Loki e transpira ciúme e angustia em cada olhar.

Kenneth Branagh acertou em cheio ao escolher o “quase” desconhecido Chris Hemsworth para o Deus do trovão. Optar por um ator que ainda não tenha nenhum papel marcante, cria no imaginário dos espectadores algo mágico: a partir daquele momento Chris Hemsworth é Thor. Assim como Hugh Jackman já foi Wolverine na nossa mente, ou ainda é? Outro ponto para o filme e para Branagh que dirigiu lindamente sua versão rock and roll de uma tragédia shakespeariana.




Thor (Thor)
2011, EUA, 114 minutos
Direção: Kenneth Branagh
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Stellan Skarsgard, Anthony Hopkins.

Postado por Tais Carvalho

22 março 2011

Cachaça Cinema Clube - Sessão de Estreias



O “Cachaça Cinema Clube” de março faz uma sessão com várias estréias. São três filmes novos, três novidades ainda não exibidas no circuito carioca. Após os filmes, ocorre a tradicional degustação de Aguardente Claudionor e festa com DJ H e participação especial de DJ Carabina.

A ideia desta sessão é proporcionar o contato das obras com o público e abrir a porta para a nova produção de curta-metragem, arriscar e dar espaço para o que chega, passando por temas como a exclusão social, a violência urbana, conflito entre jovens e um cartunista radical.

OS FILMES

Catadores, de Renata Than, 2011, 17'
Documentário sobre os papeleiros, catadores do lixo ordinário do centro do Rio de Janeiro. Trabalhando na virada da noite, o importante é a sobrevivência, e não há muito a dizer. 

Custo zero, de Leonardo Pirovano, 2010, 12'
Os fatos gratuitos da vida não parecem obedecer a algum plano, servir a algum propósito ou constituir parte de alguma trama. Mesmo assim, eles acontecem. 

Amor proibidão, realização da Kabum!, 2011, 15'
Amor proibidão é um filme musical que aborda os conflitos de um grupo de jovens numa favela carioca no ritmo do funk. DG, um traficante dividido entre a “boca” e a vida com sua namorada, é traído por seus parceiros, que decidem armar um plano para que ele continue no crime. Paralelamente, as relações de poder no morro são reveladas de maneira surpreendente por uma personagem inusitada. O funk, poderoso meio de expressão dos moradores das comunidades do Rio de Janeiro, foi escolhido para pontuar a narrativa. Sucessos de Buchecha, Gaiola das Popozudas, MC Doriva entre outros, fazem parte da trilha sonora dessa história de amor proibido. Proibido não, proibidão. 

Angeli 24 horas, de Beth Formaggini, 2010, 25'
Documentário sobre o cartunista Angeli e as transformações em sua obra. O filme é centrado na sua obsessão pelo trabalho e na crise entre ser um artista da cultura pop, produzindo diariamente novas charges e tirinhas para várias mídias, e ao mesmo tempo exigindo de si mesmo radicalidade e capacidade de se renovar, sempre botando o dedo na ferida.

+ filme surpresa!

Dia 23 de março às 21h
Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 14 Reais inteira, 7 Reais meia

Postado por Tais Carvalho


21 março 2011

Festival Performance Arte Brasil – MAM Rio


Amanhã, terça-feira, dia 22 o MAM Rio apresenta o inédito Festival Performance Arte Brasil, que será realizado em seus pilotis, jardins e cinemateca, com entrada é franca e o evento vai até o dia 27 de março. O Festival Performance Arte Brasil é o primeiro evento de abrangência nacional voltado para a discussão dessa prática artística no país, e irá reunir 43 artistas brasileiros, incluindo quatro grupos, além de 16 palestrantes, entre curadores e pesquisadores, que integrarão uma verdadeira maratona diária, das 12h às 20h. O Festival também abrange quatro mostras de vídeos, que darão um amplo panorâmico da arte da performance no país. 

A abertura será com a mostra de vídeos – PERFORMATI(VÍDEO)DADE às 14h, seguida do encontro às 16h, com Luiz Camillo Osorio, curador do MAM Rio, e Fernando Cocchiarale, professor e crítico de arte, com mediação de Daniela Labra, coordenadora geral do evento.  A abertura será seguida de três performances.

Para maiores informações:

Postado por Tais Carvalho

 
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