24 março 2009
De onde vem o jacaré? (Baseado em fatos reais)
Quando conheci meu namorado ele me contou que o avô dele tinha adotado um jacaré. A princípio pensei em algo simbólico como na campanha da Pedigree “Adotar é tudo de bom” na qual você compra a ração e ajuda cãezinhos abandonados a acharem um lar (ai ai eu quase choro nesse comercial!!!). E vai que existe uma campanha que nem as das tartarugas voltada para jacarés e eu pessoa alienada a realidade e sem consciência ecológica não sabia!
Eu quis saber mais, até pra não passar por burra na frente de um namorado em potencial. E qual não foi minha surpresa ao descobrir que a adoção do pobre jacaré não era simbólica. Numa viagem (o avô dele fazia várias loucuras tipo colocar a família num carro e vamos rodar a América Latina? Mas isso são outros pots...), para o Pantanal, e lá o vô Joaquim se encantou com o pequeno réptil à beira do rio e num gesto muito sensato levou ele pra casa. Casa esta que se localizava na Lapa, centro do Rio de Janeiro, um habitat bem semelhante com o natural do nosso amiguinho.
E todos os habitantes da casa tiveram que se acostumar com a presença do filhote fofinho: a mulher de vô Joaquim, sua filha e a tartaruga da familía. O tempo passou, e o jacarezinho agora era um jacarezão. Para tornar a vida do bicho mais agradável foi contruído no terraço da casa, um pequeno laguinho, ou poçinha, como quiser imaginar. O jacaré era incrivelmente domesticado e amoroso, só mostrando seus instintos assassinos quando fazia de petiscos os ovinhos da pobre tartaruga.
Essa seria o cenário para um final feliz (menos para a tartaruga), eu disse seria: o pet foi ficando grande demais e não havia mais condições de cuidarem dele. E agora, o que fazer? Simples e mais uma vez vô Joaquim mostrou toda a sua sensatez: soltou o jacaré no interior de São Paulo, assim, sem mais nem menos...
Triste fim para o nosso amiguinho? Não! Sentindo falta de um carinho e totalmente estranho aquela “natureza selvagem”, o bicho foi caminhando até encontrar uma fazenda com uma pequena casa, ah, essa sim seu habitat “natural”. Sem mais delongas entrou e deu de cara com dua senhoras simpáticas que quase morreram de susto com a presença inesperada. Imediatamente chamaram os bombeiros, mas o jacaré fugiu antes de ser capturado. Mas ele não desistiu, voltou na fazenda. A cena se repetia, o jacaré entrava, as velhinhas chamavam os bombeiros. Cansadas daquela rotina elas param de pedir ajuda, afinal não adiantava! E o bicho foi se chegando, se chegando...até as senhoras notarem que ele era manso... E foi ganhando carinho, e comidinhas e mimos das solitárias velhinhas, que hoje desfrutam da companhia do jacaré, que fica descansando na sala enquanto elas fazem tricô.
Essa é uma história real, custou-me muito a acreditar nela e precisei que meia família do meu namorado me confirmasse o fato. O que isso tem haver com o nome do blog? Tudo! Não é incrível as histórias e as pessoas que conhecemos aonde menos esperamos? Pessoas extraordinárias, histórias fantásticas em lugares comuns. O nosso dia-a-dia é cercado de coisas interessantes é só a gente olhar mais atentamente. Sem falar do jacaré, esse bicho deslocado, que procurou o seu lugar no mundo e achou...Quem nunca se sentiu deslocado e mesmo assim não se entrega? Pois é. Eu gosto disso, pessoas e lugares e as infinitas variantes que essa relação traz. Eu me sinto meio jacaré doméstico as vezes, e você?
PS : Uma coisa não me sai da cabeça...ninguém sabia o nome do jacaré....Ai que curiosidade. Que nome um jacaré doméstico deveria ter?
Eu quis saber mais, até pra não passar por burra na frente de um namorado em potencial. E qual não foi minha surpresa ao descobrir que a adoção do pobre jacaré não era simbólica. Numa viagem (o avô dele fazia várias loucuras tipo colocar a família num carro e vamos rodar a América Latina? Mas isso são outros pots...), para o Pantanal, e lá o vô Joaquim se encantou com o pequeno réptil à beira do rio e num gesto muito sensato levou ele pra casa. Casa esta que se localizava na Lapa, centro do Rio de Janeiro, um habitat bem semelhante com o natural do nosso amiguinho.
E todos os habitantes da casa tiveram que se acostumar com a presença do filhote fofinho: a mulher de vô Joaquim, sua filha e a tartaruga da familía. O tempo passou, e o jacarezinho agora era um jacarezão. Para tornar a vida do bicho mais agradável foi contruído no terraço da casa, um pequeno laguinho, ou poçinha, como quiser imaginar. O jacaré era incrivelmente domesticado e amoroso, só mostrando seus instintos assassinos quando fazia de petiscos os ovinhos da pobre tartaruga.
Essa seria o cenário para um final feliz (menos para a tartaruga), eu disse seria: o pet foi ficando grande demais e não havia mais condições de cuidarem dele. E agora, o que fazer? Simples e mais uma vez vô Joaquim mostrou toda a sua sensatez: soltou o jacaré no interior de São Paulo, assim, sem mais nem menos...
Triste fim para o nosso amiguinho? Não! Sentindo falta de um carinho e totalmente estranho aquela “natureza selvagem”, o bicho foi caminhando até encontrar uma fazenda com uma pequena casa, ah, essa sim seu habitat “natural”. Sem mais delongas entrou e deu de cara com dua senhoras simpáticas que quase morreram de susto com a presença inesperada. Imediatamente chamaram os bombeiros, mas o jacaré fugiu antes de ser capturado. Mas ele não desistiu, voltou na fazenda. A cena se repetia, o jacaré entrava, as velhinhas chamavam os bombeiros. Cansadas daquela rotina elas param de pedir ajuda, afinal não adiantava! E o bicho foi se chegando, se chegando...até as senhoras notarem que ele era manso... E foi ganhando carinho, e comidinhas e mimos das solitárias velhinhas, que hoje desfrutam da companhia do jacaré, que fica descansando na sala enquanto elas fazem tricô.
Essa é uma história real, custou-me muito a acreditar nela e precisei que meia família do meu namorado me confirmasse o fato. O que isso tem haver com o nome do blog? Tudo! Não é incrível as histórias e as pessoas que conhecemos aonde menos esperamos? Pessoas extraordinárias, histórias fantásticas em lugares comuns. O nosso dia-a-dia é cercado de coisas interessantes é só a gente olhar mais atentamente. Sem falar do jacaré, esse bicho deslocado, que procurou o seu lugar no mundo e achou...Quem nunca se sentiu deslocado e mesmo assim não se entrega? Pois é. Eu gosto disso, pessoas e lugares e as infinitas variantes que essa relação traz. Eu me sinto meio jacaré doméstico as vezes, e você?
PS : Uma coisa não me sai da cabeça...ninguém sabia o nome do jacaré....Ai que curiosidade. Que nome um jacaré doméstico deveria ter?
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAi, que linda a história do jacaré! Eu ainda acho que é cascata do Gui, mas que é uma graça e até mesmo inspiradora isso é. Ah, sim, a foto da cabeça do blog também tá o máximo!
ResponderExcluirEnfim, beijão e seja bem-vinda à vida de blogueira!
Olha quem está com Twitter e Blog !!!
ResponderExcluirSeja bem-vinda.
Um nome para o jacaré?
Ariosvaldo.
:P
Nome maravila alberto!!! Tó até pensando em uma eleição! Que tal?
ResponderExcluirÓtimo !! Ariosvaldo vai ganhar !!
ResponderExcluirPoxa é verdade, mas Tais vc não pode dar nome a um jacaré que não é seu...Kkkkk... nem sei se ele ainda está vivo... Bjs..
ResponderExcluirSerá que ele já virou bolsa? Quanto tempo vive um jacaré?
ResponderExcluirTais... por mais absurdo que pareça toda essa história, ela é verídica! Meu avó realmente criava um Jacaré num sobrado colonial na Lapa.
ResponderExcluirLembro de um dia que tava la vendo TV sentada no chão.... quando olho pro lado e ta o jacaré do meu lado!! hauahuahauahuahauha
Meu avó era um doido... criou coisas piores... loba guará, bicho preguiça, araras. Gato e cachorro pra que ne?? hauhauahauha
Beijão Letícia!