Ontem eu, Gui, Matt (do blog Proibido Proibir) e Rachel fomos a vernissage do artista Iran do Espírito Santo na Galeria Arthur Fidaldo. Muitas histórias boas aconteceram nesta vernisage, mas eu vou deixar para que meu amigo Matt as conte. Confira no blog o making off deste post.
Iran do Espírito Santo é artista paulista, de 39 anos e muito querido pela roda das artes carioca. Segunda ele: “Sua arte critica o ritmo desenfreado do mercado de arte”. Logo na entrada temos duas paredes ocupadas por uma pintura que em 54 tons de cinza, passa gradativamente do preto ao branco além de dar a falsa impressão de uma textura. Na segunda sala objetos comuns como uma lata e copo, são transformados em arte. O copo é de cristal puro e a lata de aço maciço. Segundo a pessoa que conversou com a gente sobre as obras, foi necessário mais de duas pessoas para carregar a tal lata, que deve ser um pouco maior que uma lata de leite Ninho. Aliás, essa pessoa que conversou com a gente, que infelizmente não peguei o nome, pois era uma conversa informal, foi pessoa mais simpática que já encontrei em uma galeria. Galerias sempre me assustam um pouco pelo ar intelectual de todos com aquela cara de conteúdo. Lá na Arthur Fidalgo, me senti em casa, graças a essa pessoa. Ponto pra galeria. Confiram.
E como a arte imita a arte filmes que falam sobre artistas plásticos.
"Basquiat", sobre o artista que dá nome ao filme. Negro, pobre, ganhou fama como grafiteiro e foi um dos grandes amigos de Andy Warhol. No elenco temos Benicio Del Toro e David Bowie.
"Modigliane" com Andy Garcia. Como muitos artistas vive a experiência da pobreza.Diz a lenda que era rival de Picasso...
Viver de arte é muito difícil ainda mais no nosso país que considera a cultura quase que um luxo para poucos. Fica aqui minha homenagem sincera a esses guerreiros que nos encantam com pinceladas e até latas de leite!
Eu fico por aqui,beijos de Jacaré com muita arte!
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