13 janeiro 2011

Crítica: “A morte e a vida de Charlie”


Zac Efron enfrenta um dos seus primeiros desafios pós “High School Music” na pele do jovem velejador Charlie St. Cloud que em um trágico acidente perde seu irmão mais novo. Charlie estava prestes a entrar na faculdade com uma bolsa de velejador, mas após a morte do irmão deixa seus sonhos para atrás. Aparentemente ele se encontra com o irmão morto todas as tardes, mas as coisas mudam quando ele reencontra uma colega dos tempos de colégio, que agora é uma famosa velejadora.

O filme tem direção e roteiro do também ator Burr Steers que já havia trabalhado dirigindo Efron em “17 outra vez”. Parece que ultimamente o tema pós-morte tem despertado muito interesse de Hollywood. Podemos citar o recente e excelente “Além da vida” de Clint Eastwood. Mas não se engane “A vida e morte de Charlie” não se compara a “Além da vida”. O tema é abordado de forma mais branda e fantasiosa do que no filme de Eastwood.

Não contarei mais detalhes sobre a relação de Charlie com o irmão morto para não estragar a surpresa da trama, mas tudo no filme é muito mal amarrado e explicado de forma superficial. O filme tem um quê de sessão da tarde e fora as fãs do galã Efron, agradará a quem gosta do gênero sem conseguir conquistar quem prefere outro tipo de filme. Recomendo só para quem curte o gênero e o ator, que, aliás, superou minhas expectativas quanto a sua interpretação. Se Zac Efron conseguir se livrar do peso de ser um galã teen e agarrar bons papéis, poderá fazer filme melhores. Brad Pitt não me deixa mentir. o ator teve que interpretar muito maluco e cortar seu lindo e longo cabelo loiro para provar que é sim um bom ator. Fica a dica pra Efron.

A morte e a vida de Charlie (Charlie St. Cloud)
EUA, Canadá, 2010, 99 min. drama
Elenco: Zac Efron, Charlie Tahan, Amanda Crew, Augustus Prew, Donal Logue, 
Kim Basinger, Ray Liotta, Dave Franco.
Direção e roteiro: Burr Steers



Postado por Tais Carvalho

Este texto também foi publicado no CinePop

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