Além de sua importância como teórico, é também ficcionista, com quatro volumes publicados. Participou de vários filmes, como roteirista e assistente de direção, eventualmente como ator em pequenos papéis. Nos anos 1990 dirigiu dois ensaios poéticos de média-metragem: São Paulo, Sinfonia e Cacofonia (1994) e Sobre Anos 60 (1999).
Bernardet possui muitos livros publicados sobre a sétima arte e muito deles leitura obrigatória para um bom cinéfilo, estudantes e profissionais da área.
Eu vou conhecer Jean-Claude Bernardet. E você também pode.
Fórum na Tela/Cena do Cinema provoca medo e inquietação
Viva a democracia. O Fórum na tela é gratuito e essa semana vai exibir “Filmefobia” de Kiko Goifman estrelado por Jean-Claude. Após a sessão, haverá debate com os dois. Imperdível. Abaixo e release da mostra e o site.
“Ralos, agulhas, aranha, palhaços e aviões. Tudo isso pode ser apenas elementos prosaicos ou fonte de terror e pânico. É nisso que se pauta a atração do Fórum na Tela/Cena do Cinema desta terça, 11 de maio. FilmeFobia, de Kiko Goifman, mostra fóbicos diante de seus monstros. O filme, que recebeu cinco prêmios no Festival de Brasília, incluindo o de Melhor Filme, tem Jean Claude Bernardet – um dos maiores teóricos do cinema brasileiro – no papel principal. Após a exibição, haverá debate entre o diretor e o protagonista. O evento tem início às 19 horas e acontece no Salão Moniz de Aragão do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Classificação: 16 anos.
Além de cineasta, Kiko Goifman também é antropólogo e mestre em multi meios pela Unicamp. O diretor já fez outros longas-metragens premiados, como 33 e Atos dos Homens, além de inúmeros curtas. E Filmefobia é sua estreia no cinema de ficção. No filme, ele, que também é fóbico, enfrenta seus medos. “Tenho fobia de sangue e isso foi bastante difícil na minha infância e adolescência. O objetivo do filme é, entre outros, tocar em um tema tabu. As pessoas escondem as suas fobias, existe uma certa vergonha nisso. FilmeFobia mostra também aos fóbicos que eles não estão sozinhos, que podem partilhar a sua dor”, diz Goifman no site do filme.
Jean Claude Bernardet é considerado um dos intelectuais mais respeitados de análise do cinema brasileiro. Na época do Cinema Novo, foi um grande porta-voz do movimento, principalmente de Glauber Rocha. Em FilmeFobia, Bernardet interpreta um diretor de documentário sobre fobias, que faz o filme a partir da premissa de que, atualmente, é raro conseguir produzir uma imagem verdadeira. Seu personagem que, assim como ele, tem HIV e sérios problemas de visão lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cinema de Brasília.
Visite o blog do Jean-Claude e conheça o gênio: http://jcbernardet.blog.uol.com.br/
bem interessante o blog!!
ResponderExcluirme amarro em cinema! mas não tinha ouvido falar dele ainda! :*